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Datam do início dos anos 80 os primeiros pedidos de patentes feitos por pesquisadores da Coppe que já se preocupavam em assegurar os direitos de propriedade sobre produtos e processos gerados em suas atividades de pesquisa. Àquela época, praticamente inexistia qualquer apoio institucional, devido à pouca atenção que se atribuía ao tema.


O aumento verificado nos últimos anos no número de patentes de produtos e processos e no registro de softwares e marcas em todo mundo se refletiu também na Coppe, que intensificou o número de requerimentos feitos ao INPI e a escritórios internacionais reivindicando para a UFRJ a propriedade intelectual de produtos, processos e programas de computador. Também os registros de marcas, até recentemente negligenciados, foram intensificados para assegurar à instituição o direito exclusivo sobre seu uso.


Tal avanço, embora influenciado pela tendência mundial, também reflete a adoção de medidas de apoio e estímulo à preservação da propriedade intelectual adotadas pela Coppe.  A Fundação Coppetec oferece aos pesquisadores o indispensável suporte técnico, operacional e financeiro nas diversas etapas do processo de elaboração e encaminhamento dos pedidos de patentes e registros.


Para orientar as ações ligadas à propriedade intelectual, a Coppe tem uma Política de Propriedade Intelectual que, dentre outras atividades, alerta os autores para o valor que algumas de suas descobertas possam ter para a sociedade. A implantação dessa Política se baseia na atuação integrada da Diretoria de Tecnologia e Inovação, que atua na esfera técnica e político-institucional; da Fundação Coppetec, responsável pela parte operacional e financeira; e do futuro Núcleo de Inovação Tecnológica da UFRJ, titular única das tecnologias geradas, ao qual caberão os procedimentos legais envolvidos nos processos de licenciamento.