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/Rede-Rio aumenta taxa de transmissão de dados na internet

A FAPERJ lançou, no dia 16 de agosto, a Rede-Giga, com a presença do Diretor da Federação, Pedricto Rocha Filho, e da Diretora da COPPE/UFRJ, professora Ângela Uller. Agora, o Rio de Janeiro passa a contar com uma tecnologia de transmissão de dados, nomeada pelos especialistas de GigaEthernet, aumentando em mais de sete vezes a taxa de transmissão do ‘backbone’ da Rede-Rio. A tecnologia vai beneficiar cerca de 400 mil usuários que, em sua maioria, atuam nas principais universidades e instituições de pesquisa do Estado. A inauguração foi na sede do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).
 

“A Rede-Giga proporcionará grandes benefícios à comunidade científico-tecnológica do Estado do Rio de Janeiro. Os novos equipamentos instalados nos pontos da Rede-Rio, que ficam na UFRJ, Fiocruz, PUC-Rio e CBPF, e que são interligados por fibras óticas da Telemar, abrem perspectiva para o desenvolvimento de novas aplicações, não só na ciência e tecnologia, como no dia-a-dia dos usuários de cerca de 100 instituições filiadas a Rede”, garante o professor da COPPE, Luís Felipe de Moraes, coordenador de tecnologia da Rede-Rio. A taxa de transmissão da Rede-Rio passará dos atuais 155 Mbit/s para 1 Gbit/s, ou seja, de 155 milhões de bits para 1 bilhão de bits por segundo.
 

Durante a inauguração da Rede-Giga, o coordenador do Laboratório de Computação Paralela da COPPE, professor Claudio Amorim, fez uma apresentação de vídeo sob demanda, demonstrando os benefícios que os novos recursos proporcionarão à Rede Rio. Transmitir hoje um arquivo equivalente a um filme de longa duração, em poucos segundos, só é possível graças à tecnologia de transmissão conhecida como GigaEthernet. Esta tecnologia atenderá a crescente demanda por transmissões em alta velocidade de diversos tipos de mídias como voz, vídeo em tempo real, TV digital, aplicações de educação à distância, telemedicina, e entretenimento.
 

“A partir de agora, a Rede-Rio encontra-se capacitada para atender a aumentos substanciais da demanda de tráfego, tanto de forma quantitativa quanto qualitativa. No futuro, os novos equipamentos que acabam de ser adquiridos poderão proporcionar a inclusão de tecnologias compatíveis como o DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing), que permitirá expandir a capacidade da Rede-Rio para 40, 80, 120 Gbit/s ou mais, de acordo com a função da operação de várias ligações óticas, em cores distintas, num único meio físico”, diz o professor Luís Felipe, que também coordena o Ravel (Laboratório de Rede de Alta Velocidade), da COPPE, no qual são desenvolvidas e testadas novas tecnologias para redes.

  • Publicado em - 15/08/2005